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Governo cobra agilidade da Valec para retomar Ferrovia Oeste-Leste


A Secretaria da Casa Civil da Bahia informou nesta quinta-feira (21), através do Diário Oficial do Estado, que solicitou à Valec Engenharia, Construções e Ferrovias providência para que os programas básicos ambientais sejam executados na Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), com o objetivo de retomar as obras em um prazo o mais curto possível. A Valec, estatal do Ministério dos Transportes, recebeu na noite de segunda-feira (18) a notificação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informando a suspensão da licença de instalação dos quatro primeiros trechos da ferrovia, localizados entre as cidades de Caetité, na região sudoeste, e Ilhéus, na região sul do estado. A estatal afirma que as obras foram paralisadas na terça-feira (19). De acordo com assessoria de comunicação da Valec, o corpo técnico da instituição apresentou aos representantes do Ibama, em reunião na tarde de quarta-feira, as documentações necessárias para as adequações às diretrizes do órgão regulador. Afirma ainda que em os projetos normalmente seguem todas as exigências do Ibama e que as condicionantes apontadas estão sendo avaliadas. Solicitados pela equipe do G1, nem o Ibama nem a Valec informaram quais teriam sido as condicionantes que não atenderam às exigências ambientais. De acordo com a Casa Civil, tais exigências precisam apenas ser implantadas e não demandam um prazo longo. O governador da Bahia, Jacques Wagner, comentou o assunto na tarde desta quarta-feira (20), durante visita à mãe de Caetano Veloso, Claudionor Veloso, conhecida como dona Canô. "Eu espero que seja assinado um termo de conduta para que a gente não tenha nenhum impasse", disse o governador.

A obra A construção da Fiol está avaliada em R$ 7,43 bilhões, que devem ser pagos até 2014, sendo considerada a principal obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no estado. De acordo com o Ministério dos Transportes, a ferrovia vai ligar Caetité a Ilhéus, além de Barreiras, na região oeste, com a cidade de Figueirópolis, no Tocantins, através de 1.527 km de extensão total. Outra estimativa do projeto é integrar a Fiol com a Ferrovia Norte-Sul e a Estrada de Ferro Carajás. Na Bahia, o governo prevê que o transporte ferroviário da Oeste-Leste irá reduzir o custo de transportes de insumos e outros produtos, aumentar a competitividade no agronegócio e a possibilitar a implantação de outros polos agroindustriais. A expectativa do governo é que os principais produtos transportados sejam soja, farelo de soja, milho, além de fertilizantes, combustível e minérios de ferro.

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