Um bebê
recém-nascido, com um dia de vida, foi encontrado por um caminhoneiro em posto
de combustíveis localizado na avenida Radial A, na cidade de Camaçari, vizinha
à capital, nesta quarta-feira (13). Segundo uma testemunha, um caminhoneiro
reparou a presença da criança no momento em que ele iria ligar o veículo e
acionou a polícia.
De acordo com
a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), o bebê, que é do sexo feminino, exibia
o cordão umbilical, ainda comprido e amarrado, e estava desidratado, quando deu
entrada no Hospital Geral de Camaçari, onde está internado.
A unidade de
saúde acredita que a mãe fez o parto em casa, devido à presença do cordão, e
deixou depois abandonou o bebê no posto de combustível. A vítima está internada
no berçário e passa bem.
“Com 28 anos
trabalhando na Polícia Militar, esse foi o fato que mais me emocionou”,
informou o Sargento Bonfim, locado no 12º Batalhão da Polícia Militar de
Camaçari – Região Metropolitana de Salvador. O sargento foi responsável por
socorrer a tempo uma criança com um dia de vida encontrada na noite desta
quarta-feira embaixo de um caminhão, em um posto de gasolina da cidade.
“Estava na
ronda quando recebi a informação e me encaminhei diretamente para o posto. Lá
encontrei com o caminhoneiro que achou a criança. Ele ouvi o choro e desceu do
caminhão, que estava parado. A menina estava atrás da roda dianteira”, relatou
o sargento.
A criança,
com pouco mais de um dia de vida, foi levada para a pediatria do Hospital Geral
de Camaçari, onde permanece internada. “Ela estava ainda com o cordão
umbilical, que estava em perfeitas condições. Quando a peguei no colo ela
chorava muito. Estava de fralda. Assim que a peguei no colo, enrolei a menina
em uma camisa minha e levei para a unidade hospitalar”, diz.
Ele conta que
ficou muito emocionado por ter socorrido a criança: “Essa é a terceira vez que
encontro uma criança recém-nascida. As outras vezes, quando cheguei, as
crianças já estavam mortas. Dessa vez, fiz de tudo para poder chegar
rapidamente ao hospital, para a criança sobreviver. Foi um ato covarde da mãe
da menina. Se o motorista do caminhão não tivesse ouvido o choro, ele teria
saído com o caminhão e o pior teria acontecido”.
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