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Itabela já registrou em apenas um mês sete casos confirmados de malária


Anopheles: mosquito transmissor da malária

A vigilância epidemiológica registrou em apenas um mês sete casos confirmados de malária em Itabela, município do extremo sul da Bahia. A ocorrência da doença é mais comum no norte do Brasil, que registra 98% dos casos.
Seu Edson e o filho Gabriel, de três anos, foram os primeiros a apresentar os sintomas da doença na cidade. "Eu me preocupo muito com meu filho, que quase foi a óbito porque deu infecção na garganta e não estava comendo nem bebendo", conta Seu Edson Andrade.
A vigilância epidemiológica de Itabela acredita que eles contraíram o parasita da malária, o plasmódio, quando visitaram a cidade de Guajará-Mirim, Rondônia, há 20 dias. Seu Edson, é caminhoneiro e levou a família para visitar a região.
Ao picar uma pessoa infectada o mosquito se torna transmissor, por isso há o registro de novas vítimas em Itabela. A mãe de Gabriel, dois tios e dois primos contraíram a doença na cidade.
"Eu vim de Rondônia, fugindo da malária, que já tive três vezes, e acabei sendo vítima da malária aqui", observa Joelma Andrade, dona de casa.
O parasita se instala no fígado e se espalha pelo organismo causando palidez, calafrios, febre, dores de cabeça e vômito. "As pessoas podem ficar tranquilas, caso apresentem os sintomas devem procurar a unidade de saúde mais próxima. O que podem fazer para ajudar? Usar repelentes e os cortinados", explica Graziele Pianizoli, coordenadora da vigilância epidemiológica.

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