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Menina é a 1ª negra diagnosticada com raro envelhecimento precoce

Menina africana pode ser considerada a única negra a ter progéria. Foto: AP


Uma menina negra da África do Sul pode ser a única a ter a progéria, uma doença genética rara que acelera o processo de envelhecimento e não tem cura. Ontlametse Phalatse, 12 anos, é considerada a primeira negra diagnosticada com a doença, de acordo com a Fundação de Pesquisa de Progéria. As informações são da agência AP.

Segundo a instituição de pesquisa, não se sabe quantas crianças no mundo são portadoras da doença. A diretora executiva da fundação, Audrey Gordon, diz que apenas dois africanos foram diagnosticados e os dois vivem na África do Sul - Ontlametse e uma menina de 5 anos, que é branca.

A mãe de Ontlametse, Bellon Phalatse, conta que seu bebê nasceu normal, mas logo ela percebeu que algo estava errado. O bebê apresentava erupções no corpo e ela pensou que a filha tinha uma doença de pele.

Antes de Ontlametse comemorar seu primeiro aniversário, seu cabelo estava caindo, as unhas não eram normais e havia os problemas de pele, relata a mãe. "Estávamos indo para cima e para baixo para os médicos", afirma.

O diagnóstico da doença veio com a informação de que a maioria das crianças com progéria morrem aos 13 anos. Contudo, também trouxe atendimento especializado à menina. Ontlametse e sua mãe vão para os Estados Unidos, duas vezes ao ano, realizar tratamento, onde têm acesso a medicamentos que ainda não estão disponíveis comercialmente.

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