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Ibirataia, Ubatã e Jitaúna estão entre as dez piores prefeituras da Bahia.


Pelo menos 90% dos municípios baianos não sabem administrar seus recursos financeiros. É o que aponta o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado ontem, pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Baseada em dados de 2006 a 2010, a pesquisa afirma que 82 das 374 cidades baianas investigadas estão entre as 500 piores do país – um quinto das prefeituras.

Os elevados gastos com pessoal e a dificuldade na administração dos restos a pagar, além dos investimentos reduzidos explicam os péssimos resultados da Bahia, conforme o levantamento. “As médias dos índices de liquidez, gastos com pessoal e investimentos dos municípios baianos indicam uma situação difícil”, diz o relatório.

No ranking estadual, entre os 10 melhores desempenhos (ver tabela acima), os municípios se destacaram por ter apresentado elevado nível de investimento: nove dos 10 primeiros colocados tiveram resultados muito próximos à nota máxima (0,8001). Em primeiro lugar no estado e em 68º no ranking nacional, Jaborandi, no oeste da Bahia, foi o único com conceito A, sendo exemplo de sucesso, mesmo com receitas próprias baixas.

Na outra ponta do ranking, entre os 10 piores índices, chamaram atenção os nove zeros no IFGF Liquidez, que foi o caso, por exemplo, de Ibirataia, que ficou com o pior resultado do estado. Além disso, outros sete tiveram zeros no IFGF Gastos com Pessoal, entre eles Ibicaraí e Canavieiras. Os números indicam que em 2010 nove cidades terminaram o ano com mais restos a pagar do que dinheiro em caixa e sete ultrapassaram o limite de 60% da receita líquida. Por sua vez, Salvador também não obteve bom resultado. O município de Ipiaú obteve o conceito D e obteve 0.3169 pontos na avaliação. Informações do Correio da Bahia.

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