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Um homem matou pelo menos 11 pessoas a tiros em uma escola municipal no bairro de Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira. O atirador se suicidou em seguida.
O incidente ocorreu por volta de 8h da manhã na Escola Municipal Tasso da Silveira. A escola tem 400 alunos, entre 9 e 14 anos de idade.
Em entrevista ao canal de televisão GloboNews, o relações-públicas do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Evandro Bezerra, afirmou que, além dos 11 mortos, outras 18 pessoas teriam sido feridas. O secretário de Saúde do Estado do Rio, Sérgio Cortes, confirmou que dez meninas e um menino morreram.
Anteriormente, os números divulgados eram de 13 mortos e 22 feridos, mas a informação oficial foi corrigida.
"A estatística não foi fechada, mas pode-se dizer que cerca de 30 crianças foram atingidas", disse Bezerra.
Entre os feridos, muitos estariam em estado grave.
De acordo com informações da Polícia Militar, o atirador é Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, um ex-aluno da escola.
O coronel Djalma Beltrami, comandante do 14° batalhão de Bangu, responsável pelas operações policiais na região, disse que Wellington chegou calmamente à escola e conversou com professores, se apresentando como palestrante. Ele então começou a atirar.
O coronel confirmou à Globonews que Wellington deixou uma carta de despedida, segundo ele, "ilógica", com teor "fundamentalista" e "várias frases desconexas". Entre outras coisas, o homem teria dito que era portador do vírus HIV.
Beltrami disse ainda que Wellington Menezes teria se apresentado como palestrante para entrar na escola e que estava vestido preto, usava luvas e um colete à prova de balas.
O porta-voz da Polícia Militar, coronel Ibis Pereira, disse à rádio Estadão ESPN que o homem entrou na escola "fortemente municiado", portando duas armas, uma de calibre 38 e outra de calibre 32, além de diversos recarregadores.
Pereira disse que o homem "entrou determinado a fazer uma grande matança" e que, depois de ser atingido por um tiro dos policiais, cometeu suicídio usando uma de suas pistolas.
Segundo o porta-voz, a carta assinada por Wellington não tinha "nenhum sentido" com "palavras que não guardam nenhuma relação lógica, mas que sinalizam um desvio profundo de personalidade e uma demência religiosa."
Segundo Pereira, a carta dava a entender que Wellington Menezes "via algum tipo de impureza nas crianças."
Uma funcionária da escola disse à rádio BandNews que Wellington Menezes disparou cerca de cem tiros contra os alunos.
"Parecia que a escola estava caindo, parecia bomba. Uma professora saiu gritando, dizendo que tinha um homem atirando, mas ninguém acreditou. Depois saímos correndo. Foram de 50 a cem tiros, nunca vi coisa igual."
A mulher disse ainda que funcionários e alunos conseguiram sair pela garagem da escola e buscaram refúgio na casa de vizinhos.O diretor da escola municipal disse à rádio CBN que Wellington Menezes havia visitado a escola há pouco tempo e conversado com professores.
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